sábado, 4 de maio de 2013

A tia do aeroporto morreu para si...

(copiado na íntegra de: http://g1.globo.com/se/sergipe/noticia/2013/04/missionaria-que-mora-em-aeroportos-ha-20-anos-esta-em-aracaju.html)

Missionária que ‘mora’ em aeroportos há 20 anos está em Aracaju

Há 60 anos, Isaura se dedica a levar os ensinamentos da Bíblia.
Ela pegou empréstimos para viajar e cumprir a ‘missão divina’.

Marina Fontenele Do G1 SE
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Isaura iniciou as andanças pelo país há 60 anos (Foto: Marina Fontenele/G1) 
Isaura iniciou as andanças pelo país há 60 anos (Foto: Marina Fontenele/G1)
A missionária Isaura Lima Lopes, 79 anos, está ‘morando’ no Aeroporto Santa Maria em Aracaju, Sergipe, desde o dia 5 de abril. Este será o endereço dela até o dia 25 deste mês quando voltará para Brasília, cidade que foi o ponto de partida para a peregrinação nos aeroportos do país em 1993.
Isaura começou a missão evangelizadora há 60 anos em ônibus urbanos e intermunicipais e em participação em programas de rádios de todo o país. Somente há 20 anos ela passou pregar noite e dia nos terminais aeroviários. “Recebi um chamado de Deus. Ele fala na minha mente e eu sei que é verdade porque sempre dá certo. Por isso, eu me tornei a velhinha mais feliz do mundo porque vivo em harmonia com Deus pai, filho e Espírito Santo”, afirma a idosa sorridente.
"Inspiração vem do céu", conta Isaura (Foto: Marina Fontenele/G1) 
"Inspiração vem do céu", conta Isaura
(Foto: Marina Fontenele/G1)
A missionária diz que a inspiração vem do céu. “Eu fico olhando para cima, conversando com o Senhor que geralmente me dá mais inspiração à noite. As pessoas que passam se interessam, conversam comigo e pedem orações. Espero ajudar muitas almas a se salvarem ao trazê-las para mais próximo de Cristo”, conta.
A entrevista foi feita através das perguntas escritas no papel, pois aos 38 anos a missionária começou a perder a audição. “Não me conformava com isso, eu chorava e clamava a Deus para não me deixar surda, mas um dia o senhor me explicou que os sons da terra estão muito desafinados com os sons celestiais e que por isso seria melhor que eu não os ouvisse. Aprendi a gostar de ouvir o silêncio”, lembra.
Isaura se diz a velhinha mais feliz do mundo (Foto: Marina Fontenele/G1) 
Isaura se diz a velhinha mais feliz do mundo (Foto: Marina Fontenele/G1)
Rotina
Nos bancos pouco confortáveis dos terminais aeroportuários, Isaura arruma um jeitinho de apoiar a cabeça sobre a Bíblia para dormir. A idade surpreende pela figura lúcida e aparentemente saudável que ela é. Mesmo sem ir ao médico ou tomar remédios há 36 anos, a idosa disse que não tem problemas de saúde e que não se lembra da última vez que ficou resfriada. O segredo para isso, segundo ela, é alimentar-se bem e caminhar – Isaura tem passos firmes e rápidos.
Quem determinou meu destino foi Deus, porque eu me sinto um ninguém nos aeroportos."
Isaura Lima Lopes
“Passei 20 anos sem comer nada de vida animal, mas hoje em dia como frango porque é difícil encontrar nos aeroportos alternativas para consumir as porções necessárias de proteína. É um sacrifício muito grande porque às vezes não sei quando será minha próxima refeição, mas Deus está sempre providenciando. Amo Deus”, afirma Isaura.
Quando o aeroporto não tem banheiro com chuveiro, o banho é improvisado em uma cabine com sanitário adaptado para deficientes físicos. Lá ela utiliza panos molhados para manter a higiene diária.  Segundo Isaura, a Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) nunca impediu que ela ‘morasse’ nos aeroportos desde que ela não atrapalhasse o funcionamento desses locais.
Missão
A missionária nasceu em Goiana, município localizado no interior de Pernambuco, não casou nem teve filhos. Segundo ela, tudo em sua vida é resultado da vontade divina.
“Quem determinou meu destino foi Deus, porque eu me sinto um ninguém nos aeroportos. Mas é bom por estar fazendo a obra de Cristo. Eu tenho uma sede de salvação para mim e para o mundo, mas estou desapontada, pois as pessoas não querem nada com Deus”, lamenta a idosa. A decepção de Isaura é ainda maior quando ela lê os jornais com as notícias do Brasil e o do mundo.
Isaura não frequenta igrejas desde 1985 e só segue os ensinamentos da Bíblia sem representar nenhuma religião. “Há 28 anos Deus me apresentou a Assembleia Celestial. E assim como é descrito nos capítulos 4 e 5 livro Apocalipse lá é tudo lindo, acalentador. Tem milhões de anjos, 24 anciões e quatro representantes do reino animal. E é para lá que eu espero ir quando morrer”, revela.
Cartazes ajudam missionária a divulgar os ensinamentos de Deus (Foto: Marina Fontenele/G1) 
Cartazes ajudam missionária a divulgar a palagra
de Deus (Foto: Marina Fontenele/G1)
Dificuldades
As missões nos aeroportos duram 20 dias e após esse prazo ela volta para Brasília onde mantém uma quitinete por R$ 200, paga R$ 50 de água e energia. Isaura ainda usa parte do dinheiro da aposentadoria de um salário mínimo para pagar três empréstimos bancários que ela fez para financiar as viagens.
“De setembro do ano passado para cá tenho recebido muita ajuda porque Deus percebeu que está cada vez mais difícil para mim. Os R$ 200 que resta daria para eu sobreviver se estivesse em casa, mas nos aeroportos é tudo muito caro. Aqui em Aracaju o pessoal da segurança tem me ajudado bastante. Eu não peço nada a ninguém, mas Deus toca o coração dessas pessoas e elas me ajudam trazendo lanches”, relata Isaura.
Depois de Aracaju, a missionária vai para Salvador (BA), Campinas (SP) e Porto Alegre (RS). “Vou continuar minhas andanças até quando o Senhor me conceder a graça para concluir a obra que Ele me atribuiu”, finaliza a mulher que se intitula como a velhinha mais feliz do mundo.

(copiado na íntegra de: http://g1.globo.com/se/sergipe/noticia/2013/04/missionaria-que-mora-em-aeroportos-ha-20-anos-esta-em-aracaju.html)

sábado, 4 de agosto de 2012

sábado, 28 de julho de 2012

Somos loucos?

Eles são "loucos por sua religião". E você? E nós? Somos loucos por Cristo, mesmo?
(Antes do video tem um comercial, que não tem nada a ver com o assunto)

sábado, 24 de setembro de 2011

Vida após a morte.

Não, não virei espírita.
Nem vou falar sobre o céu, a eternidade nem nada disso (não diretamente).

Vivo falando sobre morrer, a proposta do blog é falar sobre morte, sempre que posso toco nesse assunto, e de uns tempos pra cá tenho sentido na pele o significado de morrer realmente para mim, para o que eu quero, o que eu acho certo, o que eu desejo.

Semana passada, eu morri. Morri mais um pouquinho, mas morri. E não me glorio disso, é um fato apenas. Entendi de Deus o que devia ser feito, rasguei meu coração, e fiz.
Pra mim, foi muito mais do que algo que possa ser descrito em duas frases, mas enfim...

Ok, mas, e agora?
A gente entende, ora, pede clareza, convicção, recebe a convicção, vai lá e morre. E depois?

Tenho entendido da parte de Deus algo muito interessante, que até contradiz coisas que eu mesma pensava.

Depois da morte, vem o luto. Não se prive de viver esse luto.

Chore mesmo, fale com alguém, se preciso for, peça ajuda.
E ore. Vá mesmo aos pés do Senhor.
Ele te basta.
Desenvolver um relacionamento com o Pai é crucial, principalmente quando entendemos que, para o que está feito não há volta, não por uma imposição de Deus, mas porque compreendemos que era Sua Vontade.

Dói. Vai doer. Mas se você não viver esse momento de dor plenamente, será mais difícil seguir em frente com a cruz nas costas.
Deus não espera que sejamos super-heróis, só deseja que sejamos obedientes.

"Porque a nossa leve e momentânea tribulação produz para nós um peso eterno de glória mui excelente;
Não atentando nós nas coisas que se vêem, mas nas que se não vêem; porque as que se vêem são temporais, e as que se não vêem são eternas."
2 Coríntios 4:17,18

segunda-feira, 4 de julho de 2011

Parábola para o tempo presente.

Que "a vida é uma escola" todo mundo sabe. Mas será verdade mesmo? E será que o Pai tem algo a revelar pra Seus filhos, baseados na experiência escolar que temos de passar durante a vida?
Pensa comigo.

Quando conhecemos a Cristo (o sacrifício, o amor, a vida, tudo isso) ainda somos bebês espirituais. Estamos tipo na primeira série, onde tudo é novo. Recebemos um leitinho todo dia, temos amiguinhos, saímos para o parquinho com frequência e a escola é uma grande alegria.
Com o passar do tempo, as provinhas começam a aparecer. São fáceis, não exigem muito, e sempre que fazemos algo certo, ganhamos uma estrelinha dourada num mural bonito.

Eu fiz o primário numa escola legal, e lá só tinha até a quarta série. Então, na primeira, segunda e terceira séries, nós víamos o pessoal da quarta série como OS CARAS, como as pessoas mais sabidas e sabidonas da quadra inteira, era tudo muito mágico. Dai eu cheguei na quarta série, e percebi que era tudo POSE. Era preciso manter a pose de OS CARAS, mesmo sendo um ninguém. E eramos todos muitos bons nisso, até acabávamos crendo que isso era verdade.
Podemos pensar no término da quarta série como o batismo nas águas. Um ato simples, cheio de significado, mas que é só o começo (mesmo que alguns de nós tenhamos parado no tempo nesse exato momento).

Você sai da quarta série como a pessoa que sabe tudo, e se depara com um colégio novo, onde você é o menor. Somos a quinta série, e voltamos a ser as oreias secas do colégio.

As matérias aumentam. Agora, você tem um caderno grande e tem que escrever de caneta. Tem um líder na sala que marca tudo de errado que você faz.
E o pior: toda prova nova é a pior prova da sua vida. Toda semana de prova é o mesmo martírio.
Então você decide se meter no grêmio, no teatro, no treino de vôlei... tenta achar uma turma que tenha seu jeito, tenta se encaixar. Às vezes dá, às vezes não dá. É a vida.

E quando você menos espera, você se forma na oitava série, sabendo que por mais que a oitava série tenha sido o auge da sua vida até então, você tem algo muito importante pela frente...

TRÊS ANOS DE PREPARAÇÃO PRA UMA PROVA QUE DEFINE SUA VIDA.
Algumas pessoas decidem parar por aí mesmo. Nem se preparam,nem fazem a prova.

Você passa os três anos estudando muito.
Você passa.
Sua vida muda!
Você está em um outro nível, e continua pensando que está no auge da sua vida.

E quando você entra na faculdade, estudando, percebe que nunca soube de nada. QUE O MUNDO É GRANDE DEMAIS.

Você faz Pós.
Faz especialização.

Faz Mestrado. E perceba... Mestrado é pra quem quer DAR AULA.

Você faz Doutorado e Pós Doutorado. E termina o PHD pensando que não sabe nada, mas cheio de sabedoria e curiosidade.
E é interessante comentar o que aconteceu em Sampa ano passado: abriram vagas pra um concurso pra Gari, e cinquenta pessoas com DOUTORADO se inscreveram.
Interessante né. Pense nisso. E pense o que quiser, mas pense.

O que quero dizer, com tudo isso, é que devemos entender nossa caminhada como Senhor como nossa vida escolar. Quando achamos que sabemos tudo, é quando não sabemos nada. As provas vem, temos que enfrentá-las, e tirar boas notas, inclusive!

Pra que sejamos APROVADOS - leia-se escolhidos (muitos serão chamados, mas poucos os escolhidos).

Nossa vida com o Pai é um constante aprendizado.
Pra que nos tornemos cada vez mais parecidos com Jesus.

E Jesus, queridos...
ERA (é, e sempre será) MESTRE!