Não, não virei espírita.
Nem vou falar sobre o céu, a eternidade nem nada disso (não diretamente).
Vivo falando sobre morrer, a proposta do blog é falar sobre morte, sempre que posso toco nesse assunto, e de uns tempos pra cá tenho sentido na pele o significado de morrer realmente para mim, para o que eu quero, o que eu acho certo, o que eu desejo.
Semana passada, eu morri. Morri mais um pouquinho, mas morri. E não me glorio disso, é um fato apenas. Entendi de Deus o que devia ser feito, rasguei meu coração, e fiz.
Pra mim, foi muito mais do que algo que possa ser descrito em duas frases, mas enfim...
Ok, mas, e agora?
A gente entende, ora, pede clareza, convicção, recebe a convicção, vai lá e morre. E depois?
Tenho entendido da parte de Deus algo muito interessante, que até contradiz coisas que eu mesma pensava.
Depois da morte, vem o luto. Não se prive de viver esse luto.
Chore mesmo, fale com alguém, se preciso for, peça ajuda.
E ore. Vá mesmo aos pés do Senhor.
Ele te basta.
Desenvolver um relacionamento com o Pai é crucial, principalmente quando entendemos que, para o que está feito não há volta, não por uma imposição de Deus, mas porque compreendemos que era Sua Vontade.
Dói. Vai doer. Mas se você não viver esse momento de dor plenamente, será mais difícil seguir em frente com a cruz nas costas.
Deus não espera que sejamos super-heróis, só deseja que sejamos obedientes.
"Porque a nossa leve e momentânea tribulação produz para nós um peso eterno de glória mui excelente;
Não atentando nós nas coisas que se vêem, mas nas que se não vêem; porque as que se vêem são temporais, e as que se não vêem são eternas."
2 Coríntios 4:17,18
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